APA (Área de Proteção Ambiental) no município de Candeias se torna local estratégico de caçadores.
Uma denúncia encaminhada na tarde desta segunda-feira (21) alertava sobre a atuação de caçadores em uma área de proteção no município de Candeias conhecida como "Lagoa da CCC". A pessoa que prefere não se identificar relatou que as espécies vêm sendo apanhada à base de espingardas e ratoeiras, e vem comercializadas a moradores da própria cidade.
Um dos infratores é morador do bairro Urbis I, bairro que fica jmais próximo da lagoa. Conforme a denúncia, a venda é feita por meio de WhatsApp de uma forma bem simples sem nenhum anonimato. Espécies como: Biguá, jibóia, tatu-galinha, preá, e frango-d'água-comum, são as espécies mais comercializadas pelos caçadores.
Um pedido de placas de sinalização proibindo a caça, desmatamento e queimadas foi feito ao atual secretário de meio ambiente, Carlos Ibiapina Júnior, mas até o momento o local não foi contemplado.
Vale ressaltar que, a caça é uma atividade ilegal baseado na Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais: Art.32 – Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Um novo pedido será enviado à secretaria do meio ambiente do município solicitando, além das placas de sinalização, uma fiscalização frequente na região de modo a combater os crimes contra animais silvestres, podendo ser também encaminhada ao Ibama e ao Inema.
Na reportagem abaixo, caçadores foram presos na cidade de Valença por caçar espécies de tatu em extinção em área de proteção. Lembrando também que, em algumas cidades da região metropolitana de Salvador, a caça ocorre de forma bem comum, e sem nenhum tipo de fiscalização.
A prefeitura e as forças policiais precisam entrar em ação urgentemente, antes que essa caça predatória leve algumas espécies à extinção.
ResponderExcluirVerdade! Até porque alguns animais nem mais encontramos aqui na região devido à caça.
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