Coqueiro Grande - Área de Pesca - Limite Candeias/São Francisco do Conde



 Coqueiro Grande está situado a cerca de 8 km da sede de Candeias, entre os distritos de Caípe (São Francisco do Conde), Pitinga e Passé (Candeias). A área é conhecida por sua atividade pesqueira e pela extração de frutos do mar, especialmente o caranguejo, que serve como fonte de renda para moradores das cidades vizinhas, incluindo São Francisco do Conde, Candeias e até mesmo pescadores de Salvador.A região abriga um manguezal, um ecossistema crucial para a pesca, com destaque para a pesca noturna. Moradores aproveitam as riquezas desse ambiente para suas atividades de pesca, contribuindo para a economia local.
 O Rio São Paulo margeia Coqueiro Grande, proporcionando atividades de pesca e lazer com canoas. O pequeno canal formado pelo rio serve como limite entre as cidades de Candeias e São Francisco do Conde, com a área de Candeias conhecida como Pitinga.
Pitinga, na área de Candeias, abriga boa parte dos poços de petróleo da cidade. Esses poços extraem matéria-prima que é enviada para a Refinaria Landulpho Alves por meio de dutos. Na refinaria, o petróleo é processado para produzir gasolina, diesel, parafina e outros derivados, que são distribuídos para o mercado consumidor.

Desapropriação e Indenização na Década de 1980: Na década de 1980, a região do Coqueiro Grande passou por mudanças significativas devido à ampliação da Refinaria Landulpho Alves. Uma pequena vila de pescadores que existia na área do atual Portão 3 da refinaria foi desapropriada e os moradores foram indenizados pela empresa para dar espaço ao crescimento das operações petrolíferas na região.

Vila de Mataripe: Foi mencionado que esses moradores eram os últimos habitantes da localidade de Mataripe, indicando uma conexão histórica e possivelmente mostrando como as transformações industriais afetaram comunidades locais ao longo do tempo.

Cais e Beleza à Beira-Mar: A região do Coqueiro Grande é destacada por suas belas paisagens à beira-mar. A presença de um cais com mais de 300 metros de comprimento contribui para a beleza local e facilita a atividade de extração de frutos do mar para quem chega de barco.

Acesso por Transporte Público: Para quem se desloca de Candeias, há a opção de utilizar o transporte público com destino ao distrito de Ferrolho. Alguns desses transportes podem chegar próximo ao Portão 3 da Refinaria, e a partir desse ponto, há um trajeto adicional de aproximadamente 2 km até o cais. O relato destaca que, embora a área possa parecer deserta, oferece panoramas belíssimos.

 Destaca-se também a prática frequente de atividades de pesca noturnas na região do Coqueiro Grande por pescadores e marisqueiros de diferentes áreas, como Passé, Caípe, Socorro, entre outros. Algumas espécies de crustáceos e peixes mencionadas incluem siri, caranguejo, sarnambi, aratu, ostras, sururu, entre outros.
 Além disso, é enfatizada a importância da responsabilidade ambiental por parte dos pescadores e marisqueiros. A recomendação é evitar o descarte de lixo na região, incentivando a prática de recolher todos os resíduos produzidos durante as atividades de pesca e descartá-los adequadamente em lixeiras nas cidades mais próximas. Essa ação é vista como uma forma de manter o ambiente limpo, preservar a natureza e contribuir para a conservação da vida marinha.
 Essas práticas conscientes são fundamentais para a sustentabilidade dos ecossistemas costeiros e para a manutenção da biodiversidade marinha na região.



10 comentários:

  1. gilmar boa noite,adorei as novas fotos do coqueiro grande.este lugar é lindo.coloca mais fotos

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    1. Olá Pimentel!! vc também conhece o Coqueiro Grande? que legal... esse pequeno pedacinho de mata misturado com manguezais é lindo mesmo. um lugar isolado, porém, bastante agradável; possui belas paisagens. irei postar mais fotos, ok? Obrigado pelo comentário.

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  2. Os Manguezais merecem ser bem tratados e bem cuidados.

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  3. Perdoe-nos o egoismo desenfreado(...) quero mesmo é morar + 40 anos de vida em São Francisco do Conde e, com nossa modesta canoa para três humanóides navegar entre SFC e Candeias, o resto é ser feliz!!!

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  4. Estou analisando e pensando seriamente em visitar essa cidade linda.
    Os pontos turísticos são todos tranquilos, com relação assalto, violência?

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  5. Me indique onde é melhor para ficar hospedado. Em termo de conforto e acesso

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    1. Eletrônca Barros, a cidade é em forma de subúrbio ou como muitos dizem: Morro. A Redondeza oferece uma área extensa de Manguezal e pouca parte de praia, onde está a beleza do município; mas, não são das melhores... Existem ilhas próximas à cidade que são lindas, como ilha dos Frades, ilha de Bom Jesus, Madre de Deus, ilha de Maré e outras; podendo assim, facilitar seu acesso e vc não perder a sua viagem. sobre assaltos?! à são raros... a violência hoje em dia não só em candeias, mas, em todo canto está de amedrontar qualquer um. existem algumas simples pousadas e pequenos hotéis logo na chegada da cidade. Aconselho vc ir com seu veículo, pois, os belos pontos turísticos não estão localizados na sede da cidade, como a exemplo de Caboto e Passé, estão por fora da cidade, onde oferece história e beleza por volta dos seus manguezais, onde se merece um belo passeio de barco, porém, na sede da cidade não espere nada de bom.

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  6. Cuidado Com Os Manguezais11 de setembro de 2017 às 02:42

    “Deixem os manguezais serem e virem a ser o que podem ser; que sejam respeitados e cuidados pelo que são e pelo que fazem”
    (Marta Vannucci, 1999).



    Como é possível desprezar um ecossistema como esse? Cada milímetro quadrado fervilha de vida em uma tênue sintonia com o mar, o rio e a terra.

    Somente há poucas décadas a comunidade científica determinou o valor dos manguezais e há apenas parcos vinte anos, o público leigo foi tocado pela onda do preservacionismo.

    Ecologia, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Conservação, Preservação, Extinção, Sustentabilidade, passaram a ser vocábulos presentes no linguajar das grandes massas populacionais. Mas mesmo assim, os manguezais ainda são considerados, por muitos, como locais inóspitos, repletos de doenças, fétidos e sem vida, próprios para serem ocupados como depósitos de lixo. Pensamentos, que notadamente, conduzem à sua degradação.

    Por outro lado, há por refletir: como exigir comportamentos conservacionistas de pessoas que não foram ensinadas que os manguezais são e podem ser muito mais do que imaginam, ou ainda de pessoas que nunca tiveram a oportunidade de sentir junto com o frio da lama aos seus pés, junto ao farfalhar das folhas de suas árvores e da brisa salgada, uma sensação de bem estar e de contentamento? Como exigir sua conservação se a presença de tantos organismos que em conjunto com uma vegetação singular compõem uma paisagem de rara beleza não chamaram a atenção da maioria das pessoas?

    De fato, não se respeita o que não se conhece. Diante disso, é importante salientar o valor de ações ambientais que mostrem às pessoas o quão valorosos são os nossos manguezais. Os programas de Educação Ambiental envolvendo essas áreas tão únicas são deveras importantes para sensibilizar as pessoas a respeito de sua importância tanto ecológica quanto econômica.

    Com suas árvores que parecem caminhar para o mar “em suas pernas de pau”, como dizem poeticamente os amazonenses referindo-se aos caules escora do mangue vermelho (Rhizophora mangle), muitas famílias retiram desses ecossistemas singulares seu sustento. Quer seja catando caranguejos, pescando camarões, coletando ostras ou simplesmente pegando “barro de mangue” para fazer panelas e usando sua casca para deixá-las pretinhas, como o fazem as paneleiras da Ilha de Goiabeiras, no Espírito Santo, os manguezais fazem parte de suas vidas, aliás, fazem parte de nossas vidas. Afinal, somos ou não somos “filhos da terra”, filhos da “grande mãe”, filhos de Gaia?

    A teia da vida trama seus fios envolvendo a todos nós! Cada pequena ação pode realmente fazer a diferença e os manguezais, assim como a mãe terra, agradecem!

    Faça a sua parte!


    Por: Professora Solange dos Anjos Castanheiras

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